"A sociedade avança no entendimento do que é proteção ambiental e, nesse caminho, alguns aspectos que até recentemente não eram devidamente tratados e considerados estão passando a ser. É o caso da busca por inovações no setor florestal. A eficiência com o uso de novas tecnologias pode ampliar o uso da madeira, evitar o desperdício e, assim, diminuir a pressão sobre o desmatamento, principalmente os impactos negativos sobre essências que correm o risco de entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Um dos maiores desafios nesse cenário, porém, é a conservação das florestas nativas, de forma a se evitar o desmatamento irracional, visando atender às demandas por madeiras e derivados, o que precisa ser feito por meio do manejo florestal sustentável nas florestas naturais, legalmente possíveis, e/ou por meio de reflorestamentos.
Outro aspecto importante nesse contexto é levar em conta que, no mercado madeireiro, a globalização da economia também levou ao acirramento da concorrência, inclusive com empreendimentos vindos para o Brasil. Com isso, a “sobrevivência” passou a ser obrigatoriamente o objetivo maior de muitas empresas, muitas vezes com perdas de matérias-primas e de qualidade dos produtos pelo não uso das melhores tecnologias disponíveis.
A saída então é inovar tanto em termos de tecnologias quanto de processos produtivos, sem esquecer a sustentabilidade. Assim, o ponto de equilíbrio entre o socioeconômico e o ambiental no setor florestal ocorrerá como caminho seguro para enfrentar os desafios econômicos atuais. Isso através do uso das melhores tecnologias e de processos de gestão que tornem o setor mais competitivo e contribuam para a manutenção dos ecossistemas, seja nas áreas de plantios ou de florestas nativas."
Fonte: Luiz Fernando Schettino
Madeira 2012: competitividade, sustentabilidade e oportunidades
Artigo de Luiz Fernando Schettino, Engenheiro Florestal, Mestre e Doutor em Ciência Florestal, Professor Universitário e Coordenador Temático do Madeira 2012
sexta, 02 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Qual a diferença entre especialização, mestrado e doutorado?
Qual a diferença entre especialização, mestrado e doutorado?
Esses três tipos de formação são opções de pós-graduação com enfoques distintos. Os cursos de especialização - que têm como exemplos mais conhecidos os MBAs, voltados para a área de administração de empresas - são mais práticos e objetivos, visando um aprimoramento profissional. Já o mestrado e o doutorado são cursos de longa duração e costumam ser escolhidos por quem busca formação acadêmica na área da pesquisa científica ou quer seguir carreira como docente. A princípio, para lecionar em faculdades não é exigido que todos os profissionais tenham título de mestre ou de doutor. No entanto, como as universidades precisam ter, obrigatoriamente, um certo número de doutores em seus quadros, os profissionais com esses títulos conseguem melhores oportunidades de trabalho. Os cursos de pós-graduação foram regulamentados oficialmente no Brasil pelo Ministério da Educação (MEC) em 1969.
Essa é uma questão comum entre os acadêmicos, principalmente alunos do curso de Tecnologia em Silvicultura. O curso tem várias facetas, e talvez por isso, cause um pouco de confusão para responder "o que fazer depois da graduação"?
Esse texto acima foi retirado do site da editoraabril.com. Eu gostaria de ressaltar que o curso de Tecnologia é rápido, normalmente em 3 anos o aluno está formado. Se você sentir que quer estudar mais, procure um curso de especialização... porque? Um curso de mestrado é para quem quer seguir carreira acadêmica, doutorado, docência no ensino superior. Ou seja, não parece, mas muito mais concorrido do que o mercado profissional.
VALORIZE SUA FORMAÇÃO! TECNOLOGIA É GRADUAÇÃO!
Faça aquilo que mais combina com você, com seu perfil profissional. Busque felicidade!
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